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Portugal – Entre o Socialismo e o Socialismo

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No próximo dia 10 de Março, os portugueses vão ser chamados às urnas para votar. O sentimento é de fim de linha. O Socialismo, que passei a chamar de “tradicional”, não pode continuar.

O Partido Socialista governou praticamente 22 dos últimos 28 anos.

3 em cada 10 jovens entre os 15 e os 39 anos decidiram emigrar. A perda dos nossos jovens implica um envelhecimento populacional que reforça a insustentabilidade da segurança social, e o comprometimento das reformas (considerando o sistema Ponzi que é a SS, uns descontam para os outros). 

É seguro afirmar que os jovens, que coercivamente contribuem para a reforma dos nossos idosos, no futuro não terão ninguém que pague a sua, mas, entretanto, nenhum dos partidos políticos consegue apontar a insustentabilidade deste sistema, apenas prometem que as reformas vão ser Maiores: E há para todos os gostos nesta feira populista das boas vontades.

Esquerda e direita estão de acordo: Taxar lucros. Taxar economia “paralela” servem para colmatar todas estas promessas.

O Português desavisado, acaba por se esquecer que “Economia paralela” são todas as trocas económicas que não são tributadas. Se algum político fala em taxar essa economia acaba por querer dizer que uma coisa tão simples como se venderem um objecto que já não queiram numa plataforma online, ou entre amigos, deve pagar imposto. 

Este político, acaba também por nunca explicar, como é que irá dar conta destas “transações paralelas”. O que vão fazer? Espiar-vos a conta bancária para ver se receberam algum MBWay que deva ser taxado?

Impor um valor de imposto sobre o preço final sempre que colocam o vosso objecto à venda numa plataforma online?

Vão obrigar-vos a pagar um imposto se aceitarem de livre vontade dar explicações em vossa casa, a um colega com dificuldades?

Porque é que deveríamos fazer isso? Portugal é o 4º país da União Europeia onde o esforço fiscal é maior (salário recebido em relação aos impostos que pagamos).

É assustador que isto seja uma proposta da esquerda à direita, com o único intuito da obtenção de votos.

Da Esquerda à auto-proclamada direita, a solução é sempre taxar, ignorando sempre que onde quer que decidam aplicar a mão pesada do Estado, é o cidadão que vai pagar, literalmente: Vão lhe ser aplicados preços mais elevados, e se for um funcionário, quem sabe, o despedimento. Uma redução de horário.

Mas pelo menos, os nossos políticos podem brincar ao Robin dos Bosques com a nossa vida, enquanto orientam a deles.

Todos os partidos que se vão sentar no parlamento depois de 10 de Março, fantasiam com o “bem comum” e com o colectivo. Mesmo aqueles que economicamente parecem ser mais liberais, querem a mão pesada do Estado para aplicar um plano de engenharia social em que todas as políticas identitárias, assuntos do foro íntimo e pessoal, passam a definir um individuo e são impostas a todos os outros, em nome de um clamado “respeito”. O respeito, é ensinado pelas famílias e a dignidade humana é intrínseca. Qualquer pessoa alvo de crime que atente contra a sua vida, liberdade ou propriedade independentemente da sua raça, género, orientação sexual, ainda está num Estado de direito. 

Separações e guerras artificiais, porque devemos aceitar?

Para um político ter votos.

A vossa escolha é entre o Socialismo, e o Socialismo.

Ainda não é desta, que nos livramos do Socialismo.

Cláudia Nunes – Presidente do movimento LOLA Portugal
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